Por mais uma vez, inauguração dos serviços do SAMU na região foi adiada e alegação foi por atraso de recursos
Por Petterson Rodrigues
Do Sul de Minas
A direção do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (Cissul) rebateu nesta terça-feira a nota da Secretaria de Estado de Saúde sobre o atraso na inauguração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Sul de Minas, previsto para 1º de outubro e adiado para 31 deste mês.
Segundo o consórcio, o atraso no repasse de R$ 1.907.506,70 por parte do Governo de Minas impactou no início das atividades do SAMU na região. “O recurso era fundamental para a conclusão da obra da Central de Regulação e recebimento da parte restante de equipamentos, adquiridos através de processo licitatório, cuja entrega estava condicionada ao pagamento de seus fornecedores e prestadores de serviços”, informou o Cissul.
Por sua vez, a Secretaria de Estado de Saúde tinha alegado anteriormente que não havia relação do atraso da inauguração com a liberação dos recursos, informando que o Cissul tinha pendências, por exemplo, com o CAGEC, cujo motivo impossibilitava a liberação das verbas.
“O consórcio, que encontra-se regularizado no CAGEC, ao contrário do que foi alegado em nota da Secretaria de Estado da Saúde, teve todo o cronograma de trabalho comprometido, causando um atraso nos procedimentos administrativos, sobretudo na convocação dos profissionais que trabalharão no SAMU, na instalação de equipamentos nas ambulâncias e sistema do 192 para a Central Operativa da Rede de Urgência e Emergência Macro Sul”, justificou o consórcio.
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